Flores

Descendentes de europeus que chegaram no Brasil a partir da segunda metade do século XIX – mais especificamente entre entre 1883 e 1932 – podem ter ouvido histórias sobre a Hospedaria da Ilha das Flores, localizada na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Nesse local eram recebidos os imigrantes que aguardavam uma oferta de emprego, os que esperavam o transporte para um emprego já garantido e também os que necessitavam de tratamento médico. A ilha propriamente dita, que anteriormente fora conhecida como de Santo Antônio, do Martins, Meruhi e Marim, deve seu nome atual ao nome de uma de suas proprietárias – Delfina Felicidade do Nascimento Flores -, que deve tê-la adquirido no início do século XIX, muito antes que o governo enxergasse seu potencial.

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Imigração

O povo brasileiro como o conhecemos hoje foi construído graças à imigração – voluntária ou involuntária – e à miscigenação. A imigração involuntária deu-se durante os primeiros anos da colônia com a chegada dos indesejáveis da corte e, logo depois, com a crescente importação de milhões de africanos capturados e escravizados. A imigração voluntária deu-se ao longo da história e, principalmente, com a transferência da corte para a América como resultado das invasões napoleônicas.

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Subvenção

Em texto anterior, afirmei que os documentos familiares – assentos, certidões, cartas – encontrados durante uma pesquisa devem ser transcritos para permitir sua leitura e aproveitamento futuros. A transcrição é necessária para que possamos assegurar que nossos parentes e descendentes compreendam a caligrafia ruim ou rebuscada dos séculos passados. Apenas dessa forma detalhes contidos nos documentos e que hoje parecem insignificantes poderão ter seu valor devidamente comprovado em algum momento.

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