Complementaridade

Um dos ramos de minha família materna apresenta um enigma ainda não esclarecido: meu avô materno Enéas e todos os seus irmãos foram registrados como pardos em seus assentos paroquiais e certidões, porém João Pereira Belém, seu pai, carrega um sobrenome composto que é também encontrado em uma família de fazendeiros de café e proprietários de escravos em Bananal de Itaguaí, hoje Seropédica, Rio de Janeiro. Uma família de pessoas brancas.

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Amante

Todos os meus bisavós maternos aparecem nos documentos como filhos naturais de suas mães, algo que não era incomum nos séculos passados. Em ao menos dois casos consegui esclarecer as filiações: a de Artur Rabelo Guimarães, pai de minha avó materna; e a de João Pereira Belém, pai de meu avô materno. Ambos os casos exigiram análises de várias fontes documentais – assentos paroquiais, inventários, notícias de jornal – e de correspondências de testes de DNA autossômico feitos por mim e por primos maternos. O caso de Artur, como já comentei e voltarei a comentar em um próximo texto, foi facilitado pelo facto de ele ter um sobrenome composto distinto do de sua mãe e idêntico ao de uma família portuguesa que vivia na mesma cidade.

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Parentes

A ferramenta Busca Parentes oferecida pelo laboratório Genera – cujo kit parece ser o mais vendido no Brasil, segundo levantamento que fiz recentemente – apresenta ao cliente que a contrata pouco mais que o nome e o e-mail das correspondências (matches) desse cliente e a quantidade de DNA compartilhado (centimorgans ou cM) com ele. Não existe forma de exportar a longa tabela de matches exibida para cruzar dados ou buscar mais informações. Tampouco existe recurso para descobrir matches em comum com outros parentes do cliente que tenham sido testados pelo laboratório, tal como encontramos em ferramentas similares do FamilyTreeDNA e do MyHeritage, que são pagas, ou mesmo no GEDmatch, que é gratuito.

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