Velosos

Declaro que sou natural desta cidade do Rio de Janeiro, filha legítima de João de Almeida Pereira e de sua mulher Maria de Melo, já defuntos. // Declaro que fui casada com Miguel Veloso de Carvalho, já defunto, e deste matrimônio […] uma filha por nome Inês Muniz Veloso de Barcelos, a qual [foi] casada com João Pacheco Cordeiro […]

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Ruídos

A plataforma MyHeritage começou a oferecer aos usuários que têm nela seus dados autossômicos a possibilidade de atualizar os percentuais étnicos para a versão 2.5, que eles informam ser “baseada em um novo algoritmo desenvolvido do zero pela equipe científica da empresa” após “dois anos de pesquisa e refinamento”. Segundo informação da plataforma, a nova versão “oferece maior detalhamento, abrangendo 79 etnias, em comparação às 42 da versão anterior. O modelo matemático também se fundamenta em “árvores genealógicas bem documentadas, corroboradas com análise de DNA”, o que sugere um nível adicional de confiabilidade. Dito isso, o que eu penso dessa nova versão a partir do que observei em meu teste e nos testes de meus primos?

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Preconceitos

Este é o terceiro texto da série que dedico à proposta de uma Genealogia que vá além do simples inventário de nomes, datas e lugares para recriar, com base em fontes primárias – relatos de viajantes, cartas – e secundárias – estudos acadêmicos – , um relato da vida cotidiana de nossos antepassados. Neste texto, sigo abordando o relato do viajante Richard Flecknoe, que visitou a cidade do Rio de Janeiro em meados do século XVII. Aqui trato da cautela que se deve ter ao recorrer a fontes como os relatos de viajantes, pois eles pintam um quadro da vida social de nosso passado com as tintas das culturas desses observadores, o que em geral dava margem a percepções enviesadas e carregadas de preconceito.

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