Tenente

Este texto dá continuidade ao anterior, no qual apresentei algumas evidências de que um de meus ramos maternos ainda sem resolução pode descender do casal Antônio da Silva Amaral e Leocádia Clara de Souza ou de alguém diretamente relacionado a eles pelo sangue. O casal parece ter vivido entre as freguesias de Nossa Senhora do Desterro (hoje o bairro carioca de Campo Grande) e de Santo Antônio de Jacutinga (hoje município fluminense de Nova Iguaçu) e teve nove filhos de que se tem conhecimento: Augusto da Silva Amaral, Bento da Silva Amaral, Gregório da Silva Amaral, Inácio da Silva Amaral, Joaquina Clara da Silva Amaral, José da Silva Amaral, Luiz da Silva Amaral, Luiza Clara da Silva Amaral e Maria da Silva Amaral. Aqui dedicarei a análise ao patriarca Antônio, que teria falecido com mais de 60 anos no dia 11 de agosto de 1874 na freguesia de Jacutinga, como vemos no assento abaixo e lemos na transcrição seguinte.

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Reflexão

Existem em minha árvore vários ramos maternos ainda pendentes de esclarecimento pela existência de filhos naturais de quem se conhecem apenas as mães. Um desses casos eu acredito ter esclarecido recentemente pela revelação da paternidade de meu bisavô Artur Rabelo Guimarães no cidadão português Antônio Rabelo Guimarães (1846-1888), natural da freguesia de Queimadela, no município de Fafe em Braga. Ao mesmo tempo, a mãe de Artur segue sendo uma mulher de paternidade desconhecida, assim como persiste o desconhecimento sobre a identidade do pai de Argemira, minha bisavó, esposa de Artur. Algo parecido ocorre no ramo de meu avô materno: seu pai João Pereira Belém era filho de Pedro Gomes de Moraes e uma mulher chamada Joaquina, com quem Pedro nunca se casou e cuja filiação completa é um enigma. João Pereira Belém se casou com Teodora Maria da Conceição, filha de Felipe Rangel e uma mulher que ora surge como Maria Laurinda (ou Lucinda ou ainda Leonarda) da Misericórdia e ora surge como Maria Gaspar, ambos de filiação ignorada. Faltam livros paroquiais da freguesia de Santo Antônio de Jacutinga, no Rio de Janeiro, onde essas pessoas viveram, pelo que tento recorrer aos testes de DNA autossômico para esclarecer essas filiações e continuar a construir minha árvore. Este texto traz uma reflexão a partir do que sei dos documentos disponíveis e do que o DNA me revelou até o momento.

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