Erros

A leitura de assentos paroquiais costuma ser um problema para quem se inicia na pesquisa genealógica. Além de originais parcialmente devorados por insetos ou mesmo pela química da tinta que era usada e destruía o papel ou atravessava a folha, dificultando ou simplesmente impedindo a leitura do texto, havia ainda o fator da grafia antiga, que embora seja algo complexo, é passível de aprendizagem após alguma exposição ou estudo formal. E havia os erros cometidos pelos párocos e eram retificados durante o registro, o que produziu textos com riscos e rabiscos. Embora esses erros possam parecer mais um problema, vou provar que eles podem ser nossos aliados.

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Lacunas

A filiação de meu bisavô Arthur Rabello Guimarães (1868-1917) é um dos mistérios mais duradouros de meu ramo materno. Ele foi registrado como filho natural apenas de Julinda Dias Seabra e Silva (1843-1884), ela mesma filha natural de Eleutéria Rosa da Conceição. As identidades dos pais de Arthur e Julinda segue desconhecida, mas a busca incansável por documentos começou a trazer algumas novidades.

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Godoys

Balthazar de Godoy pode ter sido um nobre castelhano, talvez nascido em Albuquerque, Badajoz, que veio a São Paulo na segunda parte do século XVI em tempo do domínio de Castela no Brasil. Aqui se casou com Paula Moreira, filha do capitão-mor governador Jorge Moreira, natural do Rio Tinto, Porto, e de Izabel Velho. Segundo José Gonçalves Salvador, “filhos do casal davam-se à tarefa de passar gente para o Paraguai, fugitiva das perseguições religiosas”.

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