Involuntária

Durante algum tempo acreditei que já havia encontrado muita informação sobre a vida de Maria Teresa da Paz (1791-1855), avó de meu bisavô João Pereira Belém (1848-1921), mas a pesquisa frequente e continuada quase sempre me traz novas revelações sobre os antepassados. Às vezes essas revelações surgem da descoberta de novas fontes documentais. Às vezes, surgem como resultado das pesquisas de pessoas que podem não ter a menor noção do quanto colaboraram comigo. É dessa colaboração involuntária – que me trouxe novas informações sobre Maria – que trato aqui.

(mais…)

Ticares

A busca da história de nossos antepassados escravizados ainda engatinha no Brasil, mas já é bem avançada nos Estados Unidos, onde a empresa African Ancestry dedica-se à análise do DNA de seus clientes para tentar identificar a que grupos étnicos atuais poderiam estar relacionados seus antepassados capturados pelo tráfico transatlântico. Sei que ambas as avós de minha mãe eram afrodescendentes segundo resultados de testes de DNA mitocondrial meu e de uma prima dela – portanto também prima minha – feitos com a empresa FamilyTreeDNA. Theodora Maria da Conceição, a avó paterna de minha mãe, era do haplogrupo L1c1b; Argemira Pereira da Silva, sua avó materna, era do haplogrupo L1c2a3b. Mas a quais grupos étnicos esses haplogrupos poderiam corresponder?

(mais…)

DNA

Os testes genéticos de ancestralidade são as ferramentas mais avançadas à disposição do genealogista e do leigo interessado em saber mais sobre suas origens familiares ou em descobrir ramos ainda desconhecidos de sua árvore. O facto, no entanto, é que eles são difíceis de interpretar e poucas vezes trazem informações que possam ser úteis de imediato.

(mais…)