Filhos

A identificação de todos os filhos de um casal de antepassados pode ser feita de diferentes formas, sendo que a mais simples é localização deles em um testamento ou inventário de um dos membros do casal, pelo que se pode confiar que nomeados entre os herdeiros estejam os descendentes vivos no momento em que esse membro estava por falecer (testamento) ou havia já falecido (inventário). Outra forma, esta bem mais trabalhosa, envolve a busca simples dos registros de batismo ou nascimento dos filhos nos livros da freguesias ou cidades onde o casal viveu. Mas mesmo essa segunda forma pode ser inconclusiva quando os livros apresentam mau estado de conservação e se tornam ilegíveis ou mesmo estão perdidos.

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Costume

Um costume antigo de que já falei aqui no blogue e que se revela muito útil na confirmação de filiações não imediatamente disponíveis nos documentos era o de dar aos filhos os nomes de seus avós. Existiria até um detalhamento desse costume, pelo qual os primogênitos receberiam o nome de seus avós paternos de acordo com o sexo: o primeiro filho homem recebia o nome do avô paterno; a primeira filha, o da avó paterna. Os filhos segundos, receberiam os dos avós maternos, também de acordo com o sexo. Mas esse detalhamento nem sempre operava com tanta precisão, se é que as famílias estavam cientes dele.

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Munizes

No texto anterior, propus que a filiação de Miguel Veloso de Carvalho (1682-1760) fosse identificada em João Veloso de Carvalho (1650-1711). A estratégia envolveu a leitura de assentos de batismo e casamento que nomeavam um casal de escravizados que haviam pertencido a João e depois passaram à posse de seus herdeiros, tendo finalmente sua propriedade atribuída a Miguel. No mesmo texto, mencionei que a identidade da mãe de Miguel permanecia desconhecida, mas sugeri que a solução de mais esse mistério talvez estivesse no nome da única filha que ele teve com Rosa Maria de Melo Fróis.

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