Ruídos

A plataforma MyHeritage começou a oferecer aos usuários que têm nela seus dados autossômicos a possibilidade de atualizar os percentuais étnicos para a versão 2.5, que eles informam ser “baseada em um novo algoritmo desenvolvido do zero pela equipe científica da empresa” após “dois anos de pesquisa e refinamento”. Segundo informação da plataforma, a nova versão “oferece maior detalhamento, abrangendo 79 etnias, em comparação às 42 da versão anterior. O modelo matemático também se fundamenta em “árvores genealógicas bem documentadas, corroboradas com análise de DNA”, o que sugere um nível adicional de confiabilidade. Dito isso, o que eu penso dessa nova versão a partir do que observei em meu teste e nos testes de meus primos?

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Incrédulos

Persiste entre alguns genealogistas a ideia de que os testes genéticos não têm serventia de modo geral – ou em casos específicos, como na busca de antepassados sefarditas. É certo que os testes ainda não estão acessíveis a todos, que seus resultados variam de um laboratório para outro – e são de difícil interpretação – e que os bancos de dados dos laboratórios nem sempre têm boa abrangência de grupos étnicos relevantes, mas não se pode abrir mão dessa ferramenta na pesquisa genealógica quando ela puder ser explorada. Duas das circunstâncias em que os testes se revelam úteis são a pesquisa da composição étnica da pessoa testada e a descoberta de primos.

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