Amante

Todos os meus bisavós maternos aparecem nos documentos como filhos naturais de suas mães, algo que não era incomum nos séculos passados. Em ao menos dois casos consegui esclarecer as filiações: a de Artur Rabelo Guimarães, pai de minha avó materna; e a de João Pereira Belém, pai de meu avô materno. Ambos os casos exigiram análises de várias fontes documentais – assentos paroquiais, inventários, notícias de jornal – e de correspondências de testes de DNA autossômico feitos por mim e por primos maternos. O caso de Artur, como já comentei e voltarei a comentar em um próximo texto, foi facilitado pelo facto de ele ter um sobrenome composto distinto do de sua mãe e idêntico ao de uma família portuguesa que vivia na mesma cidade.

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Representatividade

Em agosto de 2022 divulguei nos grupos temáticos do Facebook um formulário com a finalidade de obter dados sobre a forma como os brasileiros praticam a Genealogia. Esse formulário trazia questões de cunho demográfico e sobre atividades como a elaboração de pesquisa familiar e a contratação de testes genéticos. Cento e quinze pessoas responderam minha convocação e aqui apresento alguns dados e as leituras que eles propiciaram a respeito de temas cuja discussão me parece relevante.

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Mitos

Tenho observado a persistência de algumas falsas verdades entre pessoas que acabaram de descobrir a Genealogia para o estudo de suas origens familiares. Uma delas – sempre ela – é a de que existiriam sobrenomes característicos de famílias sefarditas e que seriam agrupados sob o guarda-chuva de nomes de árvores ou algo assim. Pois bem, lamento desfazer as ilusões de quem acabou de encontrar uma lista desses supostos sobrenomes, mas essa história não tem nenhum fundo de verdade e vou explicar o porquê.

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