Hipóteses

Toda boa pesquisa deve começar com uma hipótese ou ao menos com uma pergunta. Assim deve ser também com a pesquisa genealógica, mesmo que as hipóteses ou perguntas não estejam todas formalmente descritas. O caso que passo a descrever envolve um personagem sobre quem já escrevi muitas vezes aqui no blog e de quem certamente ainda terei muito a dizer – José Pinto Rebello de Carvalho (1788-1870), natural de Barcos, primo de minha trisavó e exilado durante a Guerra Civil portuguesa (1828-1834).

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Anticlerical

Em Portugal, o princípio da liberdade religiosa foi estabelecido pela carta constitucional de 1826. Assim, embora a religião do Estado fosse a católica, era permitido o culto de outras religiões em ambiente doméstico ou em instalações sem forma exterior de templo. Mesmo com essa aparência de tolerância religiosa, não há quem dispute a predominância do catolicismo entre o povo português e a enorme influência que o Vaticano teve sobre seus monarcas.

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Barcos

Conhecida atualmente como aldeia vinhateira, Barcos foi, entre 1263 e 1855, sede de concelho (município), “integrando as freguesias de Adorigo, Barcos, Santa Leocádia e Santo Adrião”, como se informa no site da sede atual, o município de Tabuaço, em Viseu. Com pouco menos de 10 km² e menos de 600 habitantes, essa pequena povoação foi a origem da família de meu avô paterno Antônio (1868-1946) e local de onde ele partiu com sua primeira família para o Brasil.

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