Mitos

Tenho observado a persistência de algumas falsas verdades entre pessoas que acabaram de descobrir a Genealogia para o estudo de suas origens familiares. Uma delas – sempre ela – é a de que existiriam sobrenomes característicos de famílias sefarditas e que seriam agrupados sob o guarda-chuva de nomes de árvores ou algo assim. Pois bem, lamento desfazer as ilusões de quem acabou de encontrar uma lista desses supostos sobrenomes, mas essa história não tem nenhum fundo de verdade e vou explicar o porquê.

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Embates

Desde que Portugal e Espanha iniciaram um processo de reparação histórica pelo qual seria possível obter suas cidadanias mediante comprovação de ascendência em um cristão-novo, percebeu-se um enorme movimento de busca dessa ascendência por parte de brasileiros e nacionais de outros países. Mas a recente alteração no regulamento da lei de cidadania portuguesa representou um banho de água fria para os possíveis candidatos ao passaporte europeu. Não bastasse isso, logo após a tal alteração, iniciou-se um movimento que parece voltado à destituição da condição cristã-nova de alguns personagens históricos que antes eram plenamente reconhecidos como tal.

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Padrões

Na pesquisa genealógica, é comum encontrar padrões em conjuntos de documentos que parecem apontar um parentesco entre as pessoas envolvidas. Esses padrões podem surgir, por exemplo, nos nomes dos padrinhos de batismo dos filhos de um casal. Assim foi com meus tios-avós maternos cujos assentos batismais foram encontrados. Em dois casos, pude observar algo que parecia apontar um padrão: ao menos um dos padrinhos parecia ter relação com determinada figura de poder da região onde viveram meus bisavós João Pereira Belém e Theodora Maria da Conceição – a freguesia de Bananal de Itaguaí, hoje Seropédica, no Rio de Janeiro.

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