Doutor

Nunca me canso de reiterar a importância da análise dos nomes dos padrinhos de batismo na pesquisa genealógica, pois eles podem revelar relações de parentesco e afinidade com os pais da criança batizada que de outra forma talvez permanecessem desconhecidas. Normalmente os padrinhos eram os avós ou tios da criança, ou ainda seus irmãos mais velhos. Mas também pessoas importantes na sociedade local poderiam ser escolhidas pelos pais. Assim ocorreu no batismo de Paula, filha do capitão João Lopes do Lago, meu antepassado, ele mesmo uma figura importante na então sesquicentenária cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

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Paradeiro

O desaparecimento de pistas sobre um membro da família é algo bastante comum durante a pesquisa genealógica. Esse desaparecimento pode ser temporário, por conta do desconhecimento de que esse membro mudou-se para outra localidade ou migrou para outro país; ou permanente, porque se perderam os registros documentais que poderiam ajudar a contar algo mais sobre sua história. A segunda explicação parece ser aplicável ao caso que passo a descrever.

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Predestinação

Um desafio para todo genealogista que decide ir além da mera análise de documentos é tentar reconstruir a vida das pessoas cujas histórias esses documentos registram de modo fragmentado. Em casos de pessoas para as quais se encontram apenas registros dos eventos vitais como nascimento, casamento e óbito, resta a enganadora aparência de que elas, nos intervalos entre esses eventos, não sofreram, não amaram, não desejaram. A busca dessas vivências muito humanas é, quase sempre, um exercício de imaginação, e por isso um exercício arriscado, que alguns genealogistas veem com muitas reservas.

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