Colaboração

A Genealogia é uma ciência colaborativa e deveria ser sempre assim, pois a pesquisa feita por um genealogista sempre alimenta a pesquisa dos que virão depois dele. Para entender essa verdade, basta pensar na importância que tiveram grandes mestres como Rheingantz e Silva Leme, que, se tivessem apenas guardado suas anotações, não nos teriam legado as obras monumentais que até hoje orientam nossas pesquisas. Essas obras sempre poderão ser aperfeiçoadas e ampliadas, mas a contribuição que elas já nos dão é incontestável. Para além da publicação dos resultados das pesquisas em obras e artigos de revistas temáticas, há que se falar também na ajuda que um genealogista dá aos seus pares e que já tive a possibilidade de experimentar algumas vezes.

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Dispersão

Um aspecto interessante da pesquisa genealógica é a revelação da dispersão geográfica relacionada aos nossos antepassados, ou seja, as migrações que fizeram de um continente a outro ou dentro de um país e ainda as mudanças que realizaram entre freguesias de uma mesma capitania, província ou estado. Essa dispersão é também a razão de muita dor de cabeça no momento de localizar a freguesia de origem de um antepassado específico. Quem se deu ao trabalho de buscar a freguesia onde nasceu um avô português emigrado para o Brasil entenderá exatamente o que acabei de afirmar. Pois saiba que se pode conseguir a informação dessa dispersão geográfica por meio de assentos de batismo dos filhos de pessoas relacionadas a esses antepassados que os tenham escolhido para padrinhos e madrinhas.

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Crisma

Dentro da religião católica, o primeiro sacramento recebido pela pessoa é o batismo e, até o século XIX, era comum que a pessoa batizada recebesse apenas um prenome que era registrado em livro paroquial junto com os nomes de seus pais, avós e padrinhos. A escolha do sobrenome com o Leia mais