Temporã

A pesquisa genealógica ajudou-me a desconstruir três ideias equivocadas que eu tinha a respeito da relação entre idade, costumes e saúde reprodutiva: (1) que as pessoas viviam menos até o século XX, (2) que as pessoas casavam-se muito cedo nos séculos passados e (3) que as mulheres não tinham filhos depois dos 40 anos. Em minha árvore familiar tenho evidências objetivas de antepassados que morreram com mais de 70 anos, de incontáveis casais que se casaram com idades não muito diferentes do costume contemporâneo e de mulheres que tiveram filhos com idades que ainda hoje seriam consideradas arriscadas. Aqui apresento o caso da gravidez tardia de minha bisavó materna.

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Serviçal

A quantidade de informação registrada pelos párocos nos assentos variou pelos séculos, tendendo a aumentar desde o século XVI até o XIX. Assim é que, no século XVI, os assentos batismais poderiam nem informar os nomes dos avós do batizado, enquanto no século XIX informavam os nomes dos avós e até as ocupações dos pais da criança.

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Cerca

Quem pesquisa a genealogia da própria família costuma encontrar alguns “esqueletos no armário“, como se diz em inglês. Esses esqueletos podem aparecer sob a forma de filhos bastardos, para mencionar apenas os casos mais triviais, mas podem envolver situações mais complicadas. É por causa desses esqueletos que muitos familiares se negam a fornecer informações valiosas que permitam o avanço da pesquisa.

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