Representatividade

Em agosto de 2022 divulguei nos grupos temáticos do Facebook um formulário com a finalidade de obter dados sobre a forma como os brasileiros praticam a Genealogia. Esse formulário trazia questões de cunho demográfico e sobre atividades como a elaboração de pesquisa familiar e a contratação de testes genéticos. Cento e quinze pessoas responderam minha convocação e aqui apresento alguns dados e as leituras que eles propiciaram a respeito de temas cuja discussão me parece relevante.

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Chãos

Entre as ferramentas que julgo mais úteis para pesquisadores interessados na genealogia dos primeiros povoadores da cidade do Rio de Janeiro e arredores está o Banco de Dados da Estrutura Fundiária do Recôncavo da Guanabara, compilado pelo pesquisador Mauricio de Almeida Abreu. É graças a esse banco que tenho conseguido obter informações sobre meus antepassados que não estão disponíveis em obras de grandes genealogistas como Carlos Rheingantz.

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Salvador

As obras de José Gonçalves Salvador sobre os cristãos-novos no Brasil parecem muito atraentes para o pesquisador iniciante por fornecerem grande relação de pessoas que tinham essa origem. No entanto, elas demandam uma leitura mais cuidadosa, pois nem sempre as informações fornecidas pelo mestre condizem com os factos. Assim, por exemplo, é o caso do cristão-novo Duarte Nunes, que saiu da Bahia com sua família na virada do século XVI para o XVII e se estabeleceu na cidade do Rio de Janeiro, onde aparentemente se viu livre das perseguições da Igreja.

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