Costume

Um costume antigo de que já falei aqui no blogue e que se revela muito útil na confirmação de filiações não imediatamente disponíveis nos documentos era o de dar aos filhos os nomes de seus avós. Existiria até um detalhamento desse costume, pelo qual os primogênitos receberiam o nome de seus avós paternos de acordo com o sexo: o primeiro filho homem recebia o nome do avô paterno; a primeira filha, o da avó paterna. Os filhos segundos, receberiam os dos avós maternos, também de acordo com o sexo. Mas esse detalhamento nem sempre operava com tanta precisão, se é que as famílias estavam cientes dele.

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Sorte

Aos três dias do mês de março de mil oitocentos e noventa e quatro, neste primeiro distrito do município de Iguaçu, cidade de Maxambomba, Estado do Rio de Janeiro, sendo quatro horas da tarde, na casa de residência do nubente Artur Rabelo Guimarães […] receberam-se em matrimônio segundo o regime comum e o costume do Estado Artur Rabelo Guimarães e Argemira Pereira da Silva, ele idade vinte e cinco anos, solteiro, brasileiro, filho natural de Julinda Dias Seabra, já falecida, natural e residente neste distrito, e ela idade vinte anos, solteira, brasileira, filha natural de Maria Pereira do Céu, já falecida, natural e residente neste distrito.

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