Barreiras

Há algumas semanas, como resposta a uma postagem que fiz em um grupo do Facebook dedicado à Genealogia Brasileira, recebi a seguinte pergunta: “Como descubro os antepassados da minha trisavó que era escrava?”. Minha primeira reação foi responder sucintamente que não havia resposta simples para a pergunta, mas depois, refletindo a respeito de quão pouco informativo eu havia sido, decidi ser mais detalhista e complementei dizendo que, dependendo da região onde sua trisavó viveu, a colega poderia tentar localizar documentos relacionados aos proprietários dela, tais como inventários e testamentos, pois neles era comum que se informassem os nomes dos escravizados. Se essa trisavó tivesse vivido em uma região para a qual houve muita pesquisa de historiadores, talvez estes já tivessem levantado esses documentos. O restante de meu complemento foi genérico, terminando com a seguinte afirmação: a Genealogia de pessoas afrodescendentes é complexa, demanda muita pesquisa e nem sempre traz os resultados esperados.

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