Estimativas

Quando a árvore genealógica alcança gerações muito remotas, além dos decavôs, por exemplo, é possível que não se encontrem mais livros com registros de eventos vitais como batismos, casamentos e óbitos. Esses livros podem ter sido destruídos por incêndios ou inundações, pela ação de insetos ou pela corrosão provocada pela tinta com que se escreviam os registros. Com sorte, talvez se consigam informações em fontes secundárias como obras de pesquisadores do passado, mas talvez essas obras deixem de mencionar elementos importantes como as datas em que as pessoas nasceram, se casaram ou morreram, pelo que pode ser necessário fazer estimativas a partir de pontos de referência disponíveis. O que apresento abaixo é um exemplo de como tento elaborar essas estimativas.

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Peraltas

Quando a genealogia avança pelos séculos, é possível que não sejam mais encontrados assentos paroquiais que permitam saber quando os antepassados nasceram, casaram ou morreram. Talvez nem mesmo testamentos e inventários sejam encontrados que ajudem numa estimativa aproximada, mas, em alguns casos, a sorte pode acenar sob a forma de documentos de outra natureza: processos inquisitoriais. É certo que nesses processos nem sempre os dados vitais relacionados aos antepassados processados sejam exatos, mas podemos fazer estimativas, o que é melhor do que nada. É o caso que passo a descrever.

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Miscelânea

É recorrente o comentário nos grupos dedicados à Genealogia sobre a dificuldade de encontrar registros documentais dos antepassados, por vezes até mesmo de antepassados recentes como avós e bisavós. Posso dizer que compartilho essa experiência e a frustração que ela produz, mas também atesto que jamais desisto da busca, por mais infrutífera que ela pareça ser. Essa persistência tem me trazido bons resultados e sugerido estratégias de busca e análise que costumo compartilhar. Este texto apresenta – ou reapresenta – algumas dessas estratégias.

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