Tibiriçá

Em sua coluna na Folha de S. Paulo, publicada em novembro de 2024, o jornalista Vicente Vilardaga afirmou que “não existiu um homem mais poderoso no planalto de Piratininga em meados do século XVI do que o cacique Tibiriçá”. E acrescentou: foi “graças a ele que os jesuítas conseguiram se instalar no Pátio do Colégio, que daria origem à vila de São Paulo […].” Além de aliado dos colonizadores, Tibiriçá foi sogro do enigmático e longevo português João Ramalho, que já vivia nas terras paulistas antes de 1534, em união com Bartira, filha do cacique. Por seu valor estratégico para os colonizadores, Tibiriçá foi batizado com o nome Martim Afonso – o mesmo do fundador da vila de São Vicente – e, séculos mais tarde, reverenciado como patriarca do povo paulista. Mas afinal, quem foi ele?

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Barcelos

Em dois de julho de mil seiscentos e oitenta e dois, recebi nesta igreja, na forma do sagrado concílio tridentino e constituições a Diogo Domingues, filho de Antônio Machado de Barcelos e de sua mulher Bárbara Nunes, com Susana de Lima, filha de Pedro [Gonçalves] e de sua mulher Juliana das Neves. Assistiram-lhes João Veloso de Carvalho, Roque de Barcelos e outras […]

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Filhos

A identificação de todos os filhos de um casal de antepassados pode ser feita de diferentes formas, sendo que a mais simples é localização deles em um testamento ou inventário de um dos membros do casal, pelo que se pode confiar que nomeados entre os herdeiros estejam os descendentes vivos no momento em que esse membro estava por falecer (testamento) ou havia já falecido (inventário). Outra forma, esta bem mais trabalhosa, envolve a busca simples dos registros de batismo ou nascimento dos filhos nos livros da freguesias ou cidades onde o casal viveu. Mas mesmo essa segunda forma pode ser inconclusiva quando os livros apresentam mau estado de conservação e se tornam ilegíveis ou mesmo estão perdidos.

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