Aleixo

Outra atividade a que me dedico além da pesquisa genealógica são os guiamentos turísticos pelo centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. O que pouca gente sabe é que foi a pesquisa genealógica que me levou a essa atividade. Tudo começou quando descobri no ramo materno de minha árvore familiar muitos personagens que tiveram participação na história da cidade, em especial na sua parte mais antiga, que era o quadrilátero contido entre os morros do Castelo – demolido em 1922 – , de São Francisco – parcialmente demolido na década de 1960 – , de São Bento e da Conceição. O morro da Conceição, por exemplo, tem hoje metade de seu perímetro percorrido em meu guiamento mais frequente, que tem relação com a história da região da Pequena África. O morro de São Bento, por outro lado, por uma questão de logística, é apenas citado nesse guiamento. Mal sabia eu que… Mas vamos por partes.

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Munizes

No texto anterior, propus que a filiação de Miguel Veloso de Carvalho (1682-1760) fosse identificada em João Veloso de Carvalho (1650-1711). A estratégia envolveu a leitura de assentos de batismo e casamento que nomeavam um casal de escravizados que haviam pertencido a João e depois passaram à posse de seus herdeiros, tendo finalmente sua propriedade atribuída a Miguel. No mesmo texto, mencionei que a identidade da mãe de Miguel permanecia desconhecida, mas sugeri que a solução de mais esse mistério talvez estivesse no nome da única filha que ele teve com Rosa Maria de Melo Fróis.

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Velosos

Declaro que sou natural desta cidade do Rio de Janeiro, filha legítima de João de Almeida Pereira e de sua mulher Maria de Melo, já defuntos. // Declaro que fui casada com Miguel Veloso de Carvalho, já defunto, e deste matrimônio […] uma filha por nome Inês Muniz Veloso de Barcelos, a qual [foi] casada com João Pacheco Cordeiro […]

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