Mário

A descoberta de um parentesco, ainda que distante, com uma personalidade que admiro é sempre razão de grande alegria para mim. E também costuma ser para os primos com quem compartilho as informações sobre a história de nossa família. Conhecer essa história, em minha opinião, é um direito de todos. Acredito que esse conhecimento pode por vezes ser até terapêutico por trazer luz a questões familiares do presente cujas razões podem se encontrar em um passado remoto.

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Eufrásia

Segundo a Genealogia Paulistana de Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852 – 1919), minha decavó materna Mariana Pedroso de Moraes (1637-?) era filha de Pedro de Moraes Madureira, neta de Pedro de Moraes Dantas e bisneta do patriarca Baltazar de Moraes Dantas, cuja história já contei aqui. Também segundo Silva Leme, Carlos de Moraes Navarro (1634-?), irmão de Mariana, casou-se com Maria Raposo, filha do bandeirante Antônio Raposo Tavares (1598-1658). Do consórcio de Carlos Navarro e Maria Raposo originou-se uma linhagem que, no século XVIII, se estabeleceria em São João Del Rei durante o ciclo do ouro.

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Retrato

João de Godoy Moreira […] foi um cidadão que teve em S. Paulo sua pátria […] Foi abundante em cabedais e possuía uma fazenda de cultura onde as vinhas lhe davam vinho com fartura. Foi casado com Euphemia da Costa Motta, natural de S. Vicente, irmã do capitão-mor de Itanhaém, Vasco da Motta, e do reverendíssimo padre Antônio Raposo, pároco colado da igreja da vila de S. Vicente, da qual tomara posse em 1611.

In: LEME, Luiz Gonzaga da Silva. Genealogia Paulistana.

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