Escândalo

O trabalho genealógico sempre foi feito a partir de provas documentais, ou seja, assentos paroquiais, certidões civis, testamentos, inventários, cartas e fotografias. Obras de cunho genealógico, principalmente quando fundamentadas nos documentos já citados, são também valiosas e, mais recentemente, os testes genéticos surgiram para auxiliar na pesquisa quando existem ramos de difícil documentação, embora seu uso ainda seja limitado pela resolutividade dos testes e pela complexidade da análise de seus resultados.

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Precoce

Quando tomamos por referência os parâmetros da vida contemporânea, muitas vezes os documentos dos séculos anteriores parecem revelar factos surpreendentes a respeito de nossos antepassados. Uma dessas surpresas diz respeito à longevidade. Por vivermos em um momento da História em que temos mais recursos – alimentação, medicamentos e vacinas – para garantir uma vida mais saudável e longa, é normal acreditarmos que nossos antepassados vivessem menos, mas nada poderia ser mais falso. Meu bisavô materno João Pereira Belém (1848-1921) e seu pai Pedro Gomes de Moraes (1829-1891) faleceram com pouco mais de 70 anos, e são apenas dois dos inúmeros casos – vários bem mais longevos – que encontro em ambos os ramos de minha árvore.

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Theodora

Minha bisavó Theodora Maria da Conceição foi uma mulher afrodescendente, filha de Felipe Rangel e Maria Laurinda da Misericórdia – ou Maria Gaspar – e natural de Bananal de Itaguaí, hoje Seropédica, Rio de Janeiro. Como tudo mais nesse ramo de minha árvore materna, as informações têm sido encontradas com base em muita pesquisa documental, nem sempre frutífera, e com relevante auxílio da genealogia genética.

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