Conforme a pesquisa documental avança e os assentos se acumulam, torna-se necessário organizá-los em sequência lógica para dar conta de complicações como segundos casamentos, casamentos consanguíneos e filhos não reconhecidos.
É possível fazer essa organização em um modelo de árvore de costados que possa ser impresso ou mesmo como uma simples lista em um editor de texto, mas o tempo logo mostrará que a análise ficará confusa à medida que você chegar a algumas centenas de registros, o que comigo ocorreu em menos de um ano de pesquisas.
Diante dessa realidade, acredito que nada substitui com praticidade os softwares (instaláveis ou on-line) para criação de árvores. Uma das vantagens dessas ferramentas que posso citar por experiência é a facilidade para analisar os casamentos consanguíneos. Na imagem abaixo, extraída da ferramenta que julgo a mais prática das que já avaliei, detalho um dos casos de consanguinidade em minha família.
A imagem mostra que Júlio de Araújo e sua mulher Maria Rita dos Santos Morgado tinham o mesmo avô – Manoel de Araújo – que se casou com Quitéria de Macedo, com quem teve o filho Manoel, pai de Júlio – e, depois de viúvo, se casou com Antonia Maria da Nóbrega, mãe de Josefa Rosa, mãe de Maria Rita. O sistema sinaliza com uma indicação em vermelho que Júlio aparece duas vezes, pois passa a constar em duas árvores: a de seus pais e a de sua nova família com a mulher.
José Araujo é linguista e genealogista.
2 comentários
Fontes – Genealogia Prática · 23 de maio de 2017 às 20:05
[…] buscar fontes sobre nossos antepassados em Portugal e no Brasil são relacionados na seção de Ferramentas deste […]
Genealogia Prática - Famosos · 3 de setembro de 2019 às 20:43
[…] é necessário aprender sobre genealogia genética e, sempre que possível, buscar ajuda em comunidades específicas no Facebook, por […]
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