Thais

Sou entusiasta dos testes genéticos, pois eles já me ajudaram a confirmar uma análise documental que poderia conter alguma falha de interpretação e a descobrir primos distantes com quem agora mantenho contato quase cotidiano. Esse entusiasmo se manifesta em minha disposição de testar não apenas meu DNA, mas também os de meus primos, especialmente do ramo materno, que apresenta muitas dificuldades, pois ambos os meus bisavós desse ramo foram filhos de mães solteiras.

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Nely

Algumas árvores de família são como pinheiros, que crescem para cima de forma bastante pronunciada, principalmente porque quem as cultiva se preocupa apenas em documentar sua ascendência direta, deixando de lado os tios e primos que possa ter e mesmo conhecer. Outras árvores são como arbustos, que se espalham sem muita esperança de crescimento vertical por falta de documentos dos ascendentes de ambos os costados ou pela pobreza de informação encontrada nos documentos disponíveis. Ainda outras árvores, enfim, se apresentam meio tortas, pois alguns ramos crescem com vigor enquanto outros parecem destinados ao fracasso. À exceção do primeiro caso, que parece resultar de uma escolha consciente, os outros dois resultam de infortúnios e costumam ocorrer em famílias que descendam de pessoas escravizadas, como é o caso da minha.

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Bisas

Quando as pistas documentais se tornam menos informativas – ou até escassas – e não existem mais parentes vivos que se lembrem de factos que permitam elucidar a história familiar, talvez os testes genéticos possam vir ao nosso auxílio. Meu ramo familiar paterno é português e bem documentado em ambos os costados – avô e avó – até o século XVII. O mesmo não ocorre com meu ramo familiar materno, pois meus quatro bisavós eram filhos de pais desconhecidos. Essa situação persistiu até que consegui elucidar a paternidade de um de meus bisavôs – João Pereira Belém, pai de meu avô Enéas – em caso já descrito aqui no blogue e cuja ratificação ocorreu por meio de testes genéticos feitos por mim e por quatro de meus primos maternos – leia aqui e aqui.

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