“O historiador trabalha do escritório, nós trabalhamos a partir do quarto do casal.” _ Paulo Valadares, historiador e genealogista

A afirmação do historiador e autor premiado Paulo Valadares sugere a delicadeza que se deve ter no ofício de genealogista. Chamo de ofício porque a atividade ainda não é regulamentada como profissão. Seu status atual está mais próximo dos antigos ofícios que eram aprendidos na prática, desde a juventude, nas oficinas de quem tinha mais experiência.

A profissionalização pode ainda estar longe, o que traz ansiedades a respeito da valorização e do reconhecimento do trabalho feito. Alguns nem acreditam que ela possa ocorrer, mas as vantagens são óbvias tanto para quem a exerce quanto para quem se serve dela para fins como a obtenção de cidadania ou apenas a descoberta da história familiar.

Na busca do entendimento da situação desse ofício no Brasil, entrevistei cinco genealogistas bastante experientes e conhecidos. O resultado dessa busca se consolidou em um pequeno e-book que pode ser obtido pela livraria Kindle por preço de custo – o do trabalho de pesquisa e produção do material.


José Araújo é linguista e genealogista.


José Araújo

Genealogista

2 comentários

Ética – Genealogia Prática · 22 de novembro de 2019 às 18:56

[…] uma rápida consulta que fiz recentemente a genealogistas brasileiros conhecidos, resultou a conclusão de que a Genealogia está ainda hoje no patamar de um ofício, exercido por […]

Profissionais – Genealogia Prática · 18 de dezembro de 2019 às 13:03

[…] texto anterior, declarei que a Genealogia não tem ainda status de profissão nem para os órgãos oficiais nem […]

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