Correção

Minhas recomendações mais frequentes para um brasileiro que começa a se interessar por Genealogia são: (1) faça um teste de DNA desses que se tornaram conhecidos na mídia e (2) escolha uma empresa brasileira para fazer esse teste. Não são recomendações com interesse comercial, pois não tenho nenhum tipo de parceria com as empresas que oferecem tais testes. Meu interesse é puramente prático: ao escolher uma empresa brasileira, a pessoa contribuirá para aumentar a base de dados genéticos de brasileiros, o que reverte em informação útil para a pesquisa genealógica local, reduzindo as correspondências (matches) com estrangeiros que podem estar relacionados apenas remotamente. Mas preciso reconhecer, ou reiterar, que as empresas brasileiras ainda são limitadas quanto aos recursos que oferecem para a pesquisa puramente genealógica. E aqui vou tratar de mais uma limitação que nem é tão evidente para os recém-chegados.

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Fama

Descobrir um ramo da árvore genealógica que se liga a uma família tradicional e que tinha poder e posses nos séculos passados é uma grande sorte para quem dá os primeiros passos na pesquisa. E a razão para isso é que tais famílias provavelmente tiveram sua genealogia estudada por grandes mestres como Pedro Taques, Silva Leme, Rheingantz e outros. O acesso às obras desses mestres economiza incontáveis horas de pesquisa em arquivos públicos e mesmo em bases de dados como o FamilySearch, onde, aliás, podem-se até encontrar as árvores completas dessas famílias tradicionais aparentadas. Mas nem sempre se deve ir com muito entusiasmo ao pote das genealogias das famílias tradicionais e poderosas.

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Colaboração

A Genealogia é uma ciência colaborativa e deveria ser sempre assim, pois a pesquisa feita por um genealogista sempre alimenta a pesquisa dos que virão depois dele. Para entender essa verdade, basta pensar na importância que tiveram grandes mestres como Rheingantz e Silva Leme, que, se tivessem apenas guardado suas anotações, não nos teriam legado as obras monumentais que até hoje orientam nossas pesquisas. Essas obras sempre poderão ser aperfeiçoadas e ampliadas, mas a contribuição que elas já nos dão é incontestável. Para além da publicação dos resultados das pesquisas em obras e artigos de revistas temáticas, há que se falar também na ajuda que um genealogista dá aos seus pares e que já tive a possibilidade de experimentar algumas vezes.

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