Doutor

Nunca me canso de reiterar a importância da análise dos nomes dos padrinhos de batismo na pesquisa genealógica, pois eles podem revelar relações de parentesco e afinidade com os pais da criança batizada que de outra forma talvez permanecessem desconhecidas. Normalmente os padrinhos eram os avós ou tios da criança, ou ainda seus irmãos mais velhos. Mas também pessoas importantes na sociedade local poderiam ser escolhidas pelos pais. Assim ocorreu no batismo de Paula, filha do capitão João Lopes do Lago, meu antepassado, ele mesmo uma figura importante na então sesquicentenária cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

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Condenadas

Recentemente divulguei no Instagram a publicação de um pequeno dicionário biográfico de mulheres afrodescendentes e cristãs-novas que viviam no Rio de Janeiro no século XVIII, o qual foi compilado a partir de pesquisas de Anita Novinsky e outros estudiosos do tema. Um seguidor comentou que nunca havia ouvido falar que tais pessoas tivessem existido. Mas elas existiram e, tal como outras mulheres de origem cristã-nova, também sofreram perseguições pelo Tribunal do Santo Ofício.

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