Ética

Desde que comecei a fazer pesquisa pela história de minha família, aprendi muito sobre o fazer genealógico. Aprendi, por exemplo, que a Genealogia é uma ciência multidisciplinar, pois se vale de fontes da História, da Geografia, da Biologia (Genética) e de muitas outras áreas do conhecimento. Mas aprendi também que nem todo o conhecimento científico é suficiente para resolver os problemas que enfrentamos na pesquisa, e é por isso que outro aspecto dessa ciência se torna relevante: seu caráter colaborativo. De facto, qualquer pesquisador com alguma experiência descobre que seu progresso depende do esforço e resultado da pesquisa de terceiros. Finalmente, descobri que a pesquisa genealógica pode ser realizada com ou sem fins lucrativos, mas em todos os casos deve respeitar padrões de qualidade e princípios éticos. É destes últimos que trato aqui.

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Laboratórios

Quando me perguntam qual o melhor teste de genética para fins genealógicos, costumo dizer que a resposta varia – em função do quanto se pode pagar, do que se busca e do quão hábil se é na análise dos resultados fornecidos. Supostamente existem testes mais e menos acessíveis ao público brasileiro, com plataformas analíticas mais ou menos amigáveis – inclusive pela indisponibilidade em idioma nacional – e funcionais. Em termos gerais, nenhum laboratório vai ser satisfatório para todo tipo de usuário.

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Involuntária

Durante algum tempo acreditei que já havia encontrado muita informação sobre a vida de Maria Teresa da Paz (1791-1855), avó de meu bisavô João Pereira Belém (1848-1921), mas a pesquisa frequente e continuada quase sempre me traz novas revelações sobre os antepassados. Às vezes essas revelações surgem da descoberta de novas fontes documentais. Às vezes, surgem como resultado das pesquisas de pessoas que podem não ter a menor noção do quanto colaboraram comigo. É dessa colaboração involuntária – que me trouxe novas informações sobre Maria – que trato aqui.

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