Diáspora

Mais de 92 milhões de pessoas (45,3% da população) entrevistadas pelos recenseadores no censo de 2022 se identificaram como pardas, reconhecendo dessa forma que descendem de povos originários – indígenas e africanos. O termo pardo originalmente dizia respeito apenas a pessoas que fossem mestiças de brancos e africanos e, se levarmos em conta que a população brasileira sempre foi majoritariamente composta de pessoas de origem africana – foram elas que movimentavam a economia colonial e imperial – , temos de admitir que o povo brasileiro descende majoritariamente de africanos escravizados e, como discuto a seguir, de diversas etnias.

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Revisita

A pesquisa genealógica exige a busca e a exploração meticulosa de diversas fontes de informação. Mas não se deve acreditar que uma fonte possa ser explorada apenas uma vez, sem revisitas. Mesmo fontes já conhecidas podem revelar algo novo a partir do confronto com fontes recém-descobertas. O caso que relato aqui diz respeito a uma fonte – bastante sucinta, por sinal – que nem é tão antiga em meu acervo genealógico, mas que tenho revisitado com alguma frequência por ter relação com um ramo de ascendentes sobre os quais não há muitos documentos disponíveis ou mesmo conhecidos.

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Forros

Em texto anterior falei sobre a importância dos processos matrimoniais, que podem trazer informações valiosas sobre os ramos familiares mais antigos, dos quais provavelmente não reste memória entre parentes vivos e talvez nem mesmo restem livros que possam ser pesquisados nas paróquias ou no FamilySearch. Encontrar um desses processos pode também depender de sorte e só posso usar essa palavra para relatar a alegria que tive por encontrar o que apresento a seguir: o processo pelo qual se casaram meus hexavós maternos Manoel Veloso de Carvalho e Firmiana Maria Xavier. Falei deles no texto anterior, portanto este texto é a continuação que prometi lá.

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