Doutor

Nunca me canso de reiterar a importância da análise dos nomes dos padrinhos de batismo na pesquisa genealógica, pois eles podem revelar relações de parentesco e afinidade com os pais da criança batizada que de outra forma talvez permanecessem desconhecidas. Normalmente os padrinhos eram os avós ou tios da criança, ou ainda seus irmãos mais velhos. Mas também pessoas importantes na sociedade local poderiam ser escolhidas pelos pais. Assim ocorreu no batismo de Paula, filha do capitão João Lopes do Lago, meu antepassado, ele mesmo uma figura importante na então sesquicentenária cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

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Irmãs

O pesquisador iniciante costuma atribuir enorme valor aos documentos eclesiásticos – assentos de batismo, casamento e óbito – para o desenvolvimento de sua árvore familiar. Mas a busca genealógica quase sempre alcança um patamar de onde se evolui muito pouco ou quase nada com esses registros, quer pela descoberta de assentos muito sucintos ou mesmo pela simples inexistência dos livros paroquiais. É nesse ponto em que se deve começar a recorrer a outros tipos de documento, como os jornais, as revistas e genealogias publicadas – quando estão disponíveis para o local e período de interesse – e os registros de terras.

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Viana

Os depoimentos prestados no processo do padre José de Anchieta e publicados em artigo do volume 3 da Revista ASBRAP revelam-se uma fonte riquíssima de informações a respeito dos primeiros habitantes da cidade do Rio de Janeiro e seu termo. A leitura minuciosa desses depoimentos e o cruzamento de informações com genealogias já conhecidas podem revelar filiações de que os grandes mestres genealogistas do passado sequer suspeitavam. Assim foi, por exemplo, com a análise do depoimento de Duarte Nunes da Cunha, filho de Domingos Nunes Sardinha e Maria da Cunha.

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