Guiné

Aos quinze dias do mês de fevereiro de mil e setecentos e quarenta e nove anos, batizei solenemente e pus os santos óleos a Manoel, filho legítimo de Estevão Gonçalves e Mariana de Sousa, pretos forros, assistentes na fazenda do Viegas. Foram padrinhos Francisco Xavier Gama e sua mulher Rita Maria, todos desta freguesia de Nossa Senhora do Desterro. De que fiz este assento que assino. _ o vigário Antônio José […]

O assento de batismo do menino Manoel traz uma riqueza de informações que têm enorme relevância para uma pessoa afrodescendente que tenha parentesco distante com ele. Por esse documento descobrimos não só o estado civil dos pais do batizando, como também onde viviam, suas origens raciais e condição social.

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Revisita

A pesquisa genealógica exige a busca e a exploração meticulosa de diversas fontes de informação. Mas não se deve acreditar que uma fonte possa ser explorada apenas uma vez, sem revisitas. Mesmo fontes já conhecidas podem revelar algo novo a partir do confronto com fontes recém-descobertas. O caso que relato aqui diz respeito a uma fonte – bastante sucinta, por sinal – que nem é tão antiga em meu acervo genealógico, mas que tenho revisitado com alguma frequência por ter relação com um ramo de ascendentes sobre os quais não há muitos documentos disponíveis ou mesmo conhecidos.

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Táticas

Neste texto, tento organizar, de forma didática, as táticas que empreguei para derrubar uma parede de tijolos (brickwall) genealógica em um de meus ramos maternos que permaneceu incompleto durante bastante tempo. Os textos originais em que apresento os resultados do uso dessas estratégias podem ser lidos aqui e aqui. Espero que as táticas apresentadas possam ser úteis para os leitores que tenham paredes supostamente intransponíveis em suas árvores.

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