Motivação

Aos vinte e sete dias do mês de novembro de mil e oitocentos e sessenta e nove, em [casa] de residência dos herdeiros do finado Leocádio Pamplona Côrtes, moradores e paroquianos desta freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Bananal, depois de serem proclamados […] e dispensados da proclamação de dois banhos pela autoridade competente, e não resultado impedimento algum, [fazendo ali levantar altar portátil] [para que precedeu] licença da autoridade eclesiástica, perante ele recebi em matrimônio pelas horas da tarde, em presença das testemunhas de em diante abaixo assinadas, a Manoel Antônio de Sousa Filho, idade trinta e dois anos, viúvo de Dona Jacinta Pereira de Andrade, filho legítimo de Manoel Antônio de Sousa e de Ana Ferreira de Jesus, já falecida, com Dona Adelaide Leopoldina de Moura Côrtes, fluminense, idade vinte e três anos, filha legítima de Joaquim Mariano de Moura e de Dona Joana Maria de Jesus Moura, já falecida, batizada e paroquiana desta freguesia, viúva de Leocádio Pamplona Côrtes, sendo o contraente natural da freguesia de Alfena, bispado do Porto, no reino de Portugal, também morador e paroquiano desta freguesia do Bananal. Do que para constar fiz este assento que assinei.

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Desafio

O doutor médico José Pinto do Souto (?-1842) é um personagem interessante de minha árvore genealógica: foi pai do bacharel José Pinto Rebello de Carvalho (1788-1870), exilado durante a Guerra Civil por resistir à causa absolutista de d. Miguel, irmão de Pedro IV (Pedro I do Brasil); foi pai do tenente Caetano Pinto Rebello (1792-1876), que serviu com as forças leais a Pedro IV na guerra pelo liberalismo constitucionalista; e foi avô de dona Maria Adelaide de Sá Meneses (1826-1878), cujo cadáver incorrupto deu origem ao culto da ‘servinha’ na região de Tabuaço, em Viseu.

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