Plantel

Em texto anterior, abordei a descoberta do assento de óbito de Alexandre Pereira Belém, “preto liberto” fluminense falecido em 1887, que suspeito estar relacionado a minha família materna. Além do sobrenome em comum, ele foi padrinho de meu tio-avô Pedro Pereira Belém, que fora neto de Joaquina da Conceição e Pedro Gomes de Moraes, que nunca se casaram. No mesmo texto, mencionei a relação extramatrimonial entre a mãe de Pedro Gomes de Moraes e o agricultor escravocrata Pedro Cipriano Pereira Belém (1795-1860), filho de Francisco Antônio Pereira Belém (1746-1834) e Joana Maria de Jesus (1760-1834).

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Padrões

Na pesquisa genealógica, é comum encontrar padrões em conjuntos de documentos que parecem apontar um parentesco entre as pessoas envolvidas. Esses padrões podem surgir, por exemplo, nos nomes dos padrinhos de batismo dos filhos de um casal. Assim foi com meus tios-avós maternos cujos assentos batismais foram encontrados. Em dois casos, pude observar algo que parecia apontar um padrão: ao menos um dos padrinhos parecia ter relação com determinada figura de poder da região onde viveram meus bisavós João Pereira Belém e Theodora Maria da Conceição – a freguesia de Bananal de Itaguaí, hoje Seropédica, no Rio de Janeiro.

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Alexandre

[…] receberam-se em matrimônio segundo o regime comum os ditos contraentes: o primeiro [João Pereira Belém] com 52 anos de idade, agricultor, filho ilegítimo de Joaquina da Conceição, o segundo com 48 anos de idade, filha ilegítima de Maria Gaspar, ambos naturais do Distrito de Bananal de Iguaçu, digo, Bananal de Itaguaí e domiciliados neste distrito, os quais declararam no mesmo ato que antes do matrimônio tiveram os seguintes filhos: Pedro Pereira Belém, com 21 anos de idade […]

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