Paz

Acredito que uma grande angústia sentida por quem começa a busca pela história de sua família resulte da descoberta de que um ramo da árvore familiar parece não levar a lugar nenhum. Isso pode ocorrer por falta de informações que permitam a pesquisa por documentos em casas de parentes, cartórios ou sites como o FamilySearch, mas também pode ocorrer porque não há documentos que possam ser encontrados.

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Post-mortem

Diversas postagens aqui no blogue dizem respeito a um dos ramos de minha árvore que ainda apresenta lacunas. Isso ocorre pelo facto de meu bisavô materno João Pereira Belém (1854-1921) carregar o sobrenome composto de uma família poderosa de Bananal de Itaguaí, hoje Seropédica, Rio de Janeiro. Por meio de evidências documentais e genéticas, sei que João tinha, em seu ramo paterno, um antepassado europeu, muito provavelmente oriundo de Portugal, embora não se saiba se esse antepassado era seu pai ou avô. O problema está na constatação de que todos os filhos de João foram registrados como pardos, o que sugere uma origem africana ainda não identificada.

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Patrono

Apenas 16 anos, mas duas centenas de quilômetros, separaram os nascimentos de Ana Quitéria Joaquina de Oliveira (1759-1837) e de Antônio Soares da Silva (1775-1857). Ele nasceu na Freguesia de Nossa Senhora da Anunciação do Irajá, no Rio de Janeiro; ela nasceu na Freguesia de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo, em Barbacena, Minas Gerais. Eram primos de segundo grau, bisnetos do português Antônio Barbosa de Matos e da brasileira Mariana de Matos Coutinho, esta descendente dos primeiros moradores do Rio de Janeiro, segundo o genealogista Carlos Grandmasson Rheingantz (1915-1988), fundador do Colégio Brasileiro de Genealogia.

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