Encontros

A descoberta de novos ramos familiares e primos distantes e o desbravamento de ramos que pareciam mortos são alguns dos resultados esperados da pesquisa documental e, por vezes com alguma dificuldade, dos testes genéticos. Mas existem formas adicionais de chegar a esses encontros: a participação em grupos dedicados à genealogia que se relacionam às regiões de origem de nossas famílias e a publicação dos resultados de nossas pesquisas em blogues e sítios próprios.

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Forra

Embora o tráfico intercontinental de africanos escravizados para o Brasil já estivesse proibido em 1850, a atividade continuou a ser praticada ainda por mais de duas décadas por conta dos vultosos lucros que gerava para os traficantes e comerciantes brasileiros. Apenas a partir dos anos de 1880 o cenário começou a mudar por conta do crescente número de alforrias concedidas aos escravizados ou compradas por eles – em especial pelas mulheres escravizadas em atividades urbanas. Somadas às inúmeras fugas e revoltas dos escravizados, as alforrias contribuíram para o declínio da escravidão, o que nos permite concluir que a tão exaltada Abolição, em maio 1889, apenas documentou um facto consumado.

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Chindonga

No texto anterior, declarei que a genealogia de afrodescendentes é complexa e que “se não há antepassados que tiveram algum protagonismo político, cultural ou social ou que se relacionaram com pessoas que tiveram esse protagonismo, pode ser bem difícil obter informações apenas nos documentos paroquiais”. Felizmente, tenho a sorte de saber que meus familiares maternos tinham relações fortes de amizade com os editores e proprietários do Correio da Lavoura, veículo fundado em 22 de março de 1917, em Nova Iguaçu, por Silvino Hipólito de Azeredo, ele mesmo afrodescendente.

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