Tenente

Este texto dá continuidade ao anterior, no qual apresentei algumas evidências de que um de meus ramos maternos ainda sem resolução pode descender do casal Antônio da Silva Amaral e Leocádia Clara de Souza ou de alguém diretamente relacionado a eles pelo sangue. O casal parece ter vivido entre as freguesias de Nossa Senhora do Desterro (hoje o bairro carioca de Campo Grande) e de Santo Antônio de Jacutinga (hoje município fluminense de Nova Iguaçu) e teve nove filhos de que se tem conhecimento: Augusto da Silva Amaral, Bento da Silva Amaral, Gregório da Silva Amaral, Inácio da Silva Amaral, Joaquina Clara da Silva Amaral, José da Silva Amaral, Luiz da Silva Amaral, Luiza Clara da Silva Amaral e Maria da Silva Amaral. Aqui dedicarei a análise ao patriarca Antônio, que teria falecido com mais de 60 anos no dia 11 de agosto de 1874 na freguesia de Jacutinga, como vemos no assento abaixo e lemos na transcrição seguinte.

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Segredo

10 Tratava Maria da Cunha, Dona viúva, com todo o segredo, de casar a uma filha sua, por nome Maria do Lago Prego, com o capitão João Lopes do Lago, & por encontrarem os parentes dela este casamento, nem se sabia determinar a efetuá-lo. No meio desta irresolução, estando na sua fazenda, distante da cidade mais de seis léguas, lhe mandou dizer o padre ALMEIDA que o negócio que trazia em mão do casamento de sua filha o efetuasse logo, sem reparar na contrariedade do parentesco porque era assim serviço de Deus. Com este aviso, pôs em execução o casamento & julgou que o p. ALMEIDA tivera sobrenaturalmente notícia dele, porque o tratava com grande segredo, & e nem ela nem os parentes lho haviam comunicado. Ambos estes casos estão jurados no processo do Rio de Janeiro. _ In: VASCONCELOS, Simão de. Vida do p. Joam d’Almeida da companhia de Iesu, na provincia do Brazil. Lisboa, 1658, pp. 265-266.

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Melanização

Minha árvore materna contém ainda alguns ramos por esclarecer e um ramo já meio esclarecido que ainda apresenta um enigma: por que meu bisavô João (ca. 1848-1921) recebeu o sobrenome composto Pereira Belém se seu pai Pedro (ca. 1828 – ca. 1890) era um Gomes de Moraes? A suposição é que minha trisavó Joaquina da Conceição, mãe de João, fosse uma Pereira Belém, família cujo patriarca identificado até o momento foi Francisco Antônio Pereira Belém (ca. 1750 – ca.1833), de origem e filiação ainda incógnitas.

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