Loteria
Os resultados dos testes de genealogia genética deixam bem claro o quanto a herança do DNA é uma loteria. Não resta dúvida de que filhos e netos herdarão muito DNA de seus pais e avós biológicos, mas a situação começa a ficar mais imprevisível a partir dos primos de segundo grau. Não é por isso, no entanto, que primos mais distantes revelados pelos testes não devam ser considerados como possíveis fornecedores – voluntários ou não – de pistas para o desenvolvimento de nossas árvores familiares e a descoberta da filiação paterna de alguns de nossos antepassados. Tenho casos assim em minha árvore materna e só pude esclarecer alguns deles até o momento graças a meus primos WIL, REG e THAS, que tiveram o carinho de participar comigo dessas buscas pela paternidade dos n-avós, que por vezes parece infindável. Neste texto quero demonstrar o quanto foi variada a carga genética que eu e meus primos herdamos de nossos antepassados em comum e que compartilhamos com correspondências ou matches de DNA que são nossos primos distantes por descenderem desses mesmos antepassados. A proposta é demonstrar que mesmo matches com relativamente pouco DNA compartilhado têm valor na pesquisa.
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