Seabras

Minha trisavó Julinda Dias Seabra (1843-1884) foi identificada nos documentos da Igreja apenas como filha natural de Eleutéria Rosa da Conceição, mas carregava um sobrenome composto que parecia denunciar a identidade de outra família, talvez a de seu pai biológico. Com auxílio de minha prima e genealogista Cassia Carauta, foi reconhecida a presença de um cidadão português chamado Pedro Dias de Seabra na mesma freguesia de Santo Antônio de Jacutinga, onde Julinda nasceu, teve dois filhos e faleceu.

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Sorte

Aos três dias do mês de março de mil oitocentos e noventa e quatro, neste primeiro distrito do município de Iguaçu, cidade de Maxambomba, Estado do Rio de Janeiro, sendo quatro horas da tarde, na casa de residência do nubente Artur Rabelo Guimarães […] receberam-se em matrimônio segundo o regime comum e o costume do Estado Artur Rabelo Guimarães e Argemira Pereira da Silva, ele idade vinte e cinco anos, solteiro, brasileiro, filho natural de Julinda Dias Seabra, já falecida, natural e residente neste distrito, e ela idade vinte anos, solteira, brasileira, filha natural de Maria Pereira do Céu, já falecida, natural e residente neste distrito.

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Triangulando

Desde que fiz um teste de DNA autossômico pelo FTDNA venho acompanhando as correspondências genéticas (matches) em busca do que possam me revelar sobre meus antepassados e, especialmente, sobre os antepassados cujos ramos específicos se encontravam incompletos pela existência de filhos naturais apenas de suas mães. Alguns desses matches eu tenho seguido bem de perto, pois eles também surgiram para meus primos, cujos testes foram realizados depois do meu. Em um caso específico, cheguei a manter breve conversa com o match de sobrenome FA, que gerenciava seu teste próprio e os de seu pai e tio paterno, todos eles em comum comigo e minha prima materna Regina. Embora a conversa não tenha surtido o efeito que eu esperava, eu já sabia por qual de meus ramos familiares se dava o parentesco. A situação permaneceu inalterada até que…

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