Chãos

Entre as ferramentas que julgo mais úteis para pesquisadores interessados na genealogia dos primeiros povoadores da cidade do Rio de Janeiro e arredores está o Banco de Dados da Estrutura Fundiária do Recôncavo da Guanabara, compilado pelo pesquisador Mauricio de Almeida Abreu. É graças a esse banco que tenho conseguido obter informações sobre meus antepassados que não estão disponíveis em obras de grandes genealogistas como Carlos Rheingantz.

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Paula

Aos dezesseis de agosto de mil setecentos e trinta e oito, nesta paroquial, em minha presença e das testemunhas abaixo nomeados, recebeu em matrimônio por palavras de presente, feitas as diligências necessárias na forma do Sagrado Concílio Tridentino e constituições, João Pinheiro, natural da freguesia de São Salvador de Unhão, bispado de Braga, filho exposto em casa de Custódio Teixeira e batizado na dita freguesia, com Francisca Xavier, filha legítima do capitão Miguel Rodrigues de Sá e de Teodósia de Ramos, já defuntos, batizada na freguesia da Sé desta cidade e moradores nesta, como tudo me consta da provisão que me apresentaram do muito Reverendo Doutor Promotor Antônio […] Leite, que serve de juiz dos casamentos. E por me não constar de impedimento algum canônico e terem se confessado, lhes […] e dei as bênçãos, sendo testemunha Francisco Xavier da Silva e Gregório José […] e outras pessoas. De que fiz este assento.

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Paranapuã

Apesar do sobrenome diferente dos de seus pais, Antônia Tavares de Oliveira (1614-1682) era filha de meus undecavós Duarte Nunes Sardinha e Maria da Cunha. O renomado genealogista Carlos Rheingantz informa, no Volume IV de sua obra Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, que Antônia casou-se por volta de 1650 com o capitão João Velho Prego. O mestre relaciona ao menos dois filhos para o casal: Madalena, batizada na Candelária em junho de 1650, sem descendência identificada; e João Velho Barreto, batizado na mesma igreja em março de 1653 e com descendência identificada.

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