Correção

Minhas recomendações mais frequentes para um brasileiro que começa a se interessar por Genealogia são: (1) faça um teste de DNA desses que se tornaram conhecidos na mídia e (2) escolha uma empresa brasileira para fazer esse teste. Não são recomendações com interesse comercial, pois não tenho nenhum tipo de parceria com as empresas que oferecem tais testes. Meu interesse é puramente prático: ao escolher uma empresa brasileira, a pessoa contribuirá para aumentar a base de dados genéticos de brasileiros, o que reverte em informação útil para a pesquisa genealógica local, reduzindo as correspondências (matches) com estrangeiros que podem estar relacionados apenas remotamente. Mas preciso reconhecer, ou reiterar, que as empresas brasileiras ainda são limitadas quanto aos recursos que oferecem para a pesquisa puramente genealógica. E aqui vou tratar de mais uma limitação que nem é tão evidente para os recém-chegados.

(mais…)

Mbicy

O padre Nunes, cumprindo incumbência que lhe passara Nóbrega, funda em São Vicente um colégio de jesuítas, além da respectiva igreja. […] Ele ouve dizer que “no campo, 14 ou 15 léguas daqui, entre os índios”, existiria “alguma gente cristã derramada“, a qual passava o ano “sem ouvirem missa e nem se confessarem, e andarem em uma vida de selvagem”. _ POMPEU DE TOLEDO, Roberto. A capital da solidão: uma história de São Paulo das origens a 1900.

(mais…)

Desfecho

Em um texto já antigo aqui no blogue apresentei o caso da busca da paternidade de meu bisavô materno Artur Rabelo Guimarães (1868-1917), cujos registros documentais informavam apenas que era “filho natural de Julinda Dias Seabra”. Mencionei naquele texto que a disparidade de sobrenomes de mãe e filho e a presença na cidade de uma família com o mesmo sobrenome de Artur indicava a possibilidade de uma perfilhação, embora até seu casamento com minha bisavó Argemira ele ainda fosse identificado como filho de pai desconhecido.

(mais…)