Irmãs

O pesquisador iniciante costuma atribuir enorme valor aos documentos eclesiásticos – assentos de batismo, casamento e óbito – para o desenvolvimento de sua árvore familiar. Mas a busca genealógica quase sempre alcança um patamar de onde se evolui muito pouco ou quase nada com esses registros, quer pela descoberta de assentos muito sucintos ou mesmo pela simples inexistência dos livros paroquiais. É nesse ponto em que se deve começar a recorrer a outros tipos de documento, como os jornais, as revistas e genealogias publicadas – quando estão disponíveis para o local e período de interesse – e os registros de terras.

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Viana

Os depoimentos prestados no processo do padre José de Anchieta e publicados em artigo do volume 3 da Revista ASBRAP revelam-se uma fonte riquíssima de informações a respeito dos primeiros habitantes da cidade do Rio de Janeiro e seu termo. A leitura minuciosa desses depoimentos e o cruzamento de informações com genealogias já conhecidas podem revelar filiações de que os grandes mestres genealogistas do passado sequer suspeitavam. Assim foi, por exemplo, com a análise do depoimento de Duarte Nunes da Cunha, filho de Domingos Nunes Sardinha e Maria da Cunha.

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Embates

Desde que Portugal e Espanha iniciaram um processo de reparação histórica pelo qual seria possível obter suas cidadanias mediante comprovação de ascendência em um cristão-novo, percebeu-se um enorme movimento de busca dessa ascendência por parte de brasileiros e nacionais de outros países. Mas a recente alteração no regulamento da lei de cidadania portuguesa representou um banho de água fria para os possíveis candidatos ao passaporte europeu. Não bastasse isso, logo após a tal alteração, iniciou-se um movimento que parece voltado à destituição da condição cristã-nova de alguns personagens históricos que antes eram plenamente reconhecidos como tal.

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