Pardos

Aos vinte e oito dias do mês de julho de mil novecentos e dezoito, nesta cidade de Nova Iguaçu […] compareceu Adelino de Paiva Rocha e em presença das testemunhas abaixo assinadas declarou que no lugar denominado Nova Iguaçu […], no dia vinte e cinco do corrente mês e ano, às dezenove horas, nasceu uma criança do sexo masculino, de cor parda, filho legítimo de Enéas Pereira Belém e Durvalina Pereira Belém. […] Avós paternos João Pereira Belém e Theodora Maria Belém, digo, da Conceição. […] A criança chamar-se-á Rubens […]

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Angola

Lembrei que minha mãe dizia ter parentes em Angola. Fui a última filha a casar e sair de casa. De vez em quando, comentávamos sobre o passado. Parece que minha avó comentava com ela. Eu lembro que quando aparecia na tv alguma reportagem, ela ficava no assunto. […] Que tinha primos lá, mas não conhecia. Eu lembro que minha avó nos visitava muito! Ela e a esposa do filho mais novo, que só lembro o apelido […] Parece que estou vendo elas em minha casa. Minha avó usava saias rodadas com elásticos na cintura, como as saias das baianas.

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Factos-2

Este texto é o segundo da série que chamei de factos da vida em que retomo algumas questões que sempre geram surpresa ou abrem discussões nos fóruns públicos. Aqui trato especificamente dos testes genéticos e de alguns aspectos relativos a seus resultados que não são bem compreendidos pelo público em geral. Inicialmente abordo os resultados que dizem respeito a uma ancestralidade africana para depois discutir a questão da quantidade de centimorgans compartilhados com os matches de DNA, que costumo tratar como primos genéticos, embora possam até representar um parentesco mais próximo.

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