Melanização

Minha árvore materna contém ainda alguns ramos por esclarecer e um ramo já meio esclarecido que ainda apresenta um enigma: por que meu bisavô João (ca. 1848-1921) recebeu o sobrenome composto Pereira Belém se seu pai Pedro (ca. 1828 – ca. 1890) era um Gomes de Moraes? A suposição é que minha trisavó Joaquina da Conceição, mãe de João, fosse uma Pereira Belém, família cujo patriarca identificado até o momento foi Francisco Antônio Pereira Belém (ca. 1750 – ca.1833), de origem e filiação ainda incógnitas.

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Onomástica

Que a onomástica portuguesa é complexa, muitos pesquisadores iniciantes já descobriram por experiência. Isso se prova pelos incontáveis exemplos de filhos que recebiam os sobrenomes de seus ramos paternos enquanto suas irmãs recebiam os dos ramos maternos. Mas até essa regra poderia variar, como ocorreu no caso de meu trisavô Pedro Gomes de Moraes, que recebeu os sobrenomes da família de sua mãe Maria Tereza da Paz, muito provavelmente pela maior importância da família dela, que pertencia à aristocracia rural sul-fluminense.

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Theodora

Minha bisavó Theodora Maria da Conceição foi uma mulher afrodescendente, filha de Felipe Rangel e Maria Laurinda da Misericórdia – ou Maria Gaspar – e natural de Bananal de Itaguaí, hoje Seropédica, Rio de Janeiro. Como tudo mais nesse ramo de minha árvore materna, as informações têm sido encontradas com base em muita pesquisa documental, nem sempre frutífera, e com relevante auxílio da genealogia genética.

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