Paradeiro

O desaparecimento de pistas sobre um membro da família é algo bastante comum durante a pesquisa genealógica. Esse desaparecimento pode ser temporário, por conta do desconhecimento de que esse membro mudou-se para outra localidade ou migrou para outro país; ou permanente, porque se perderam os registros documentais que poderiam ajudar a contar algo mais sobre sua história. A segunda explicação parece ser aplicável ao caso que passo a descrever.

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Predestinação

Um desafio para todo genealogista que decide ir além da mera análise de documentos é tentar reconstruir a vida das pessoas cujas histórias esses documentos registram de modo fragmentado. Em casos de pessoas para as quais se encontram apenas registros dos eventos vitais como nascimento, casamento e óbito, resta a enganadora aparência de que elas, nos intervalos entre esses eventos, não sofreram, não amaram, não desejaram. A busca dessas vivências muito humanas é, quase sempre, um exercício de imaginação, e por isso um exercício arriscado, que alguns genealogistas veem com muitas reservas.

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Cunhas

A Genealogia emprega fontes documentais primárias – registros paroquais, testamentos, inventários, registros de terras – ou secundárias – obras genealógicas – para elaboração da história de uma família. Mas nem sempre existem fontes para pesquisar ou, quando existem, nem sempre elas parecem conter os dados necessários para que a história familiar seja elaborada. Mesmo quando os dados parecem insuficientes, no entanto, é possível utilizá-los mediante a elaboração de hipóteses de trabalho. Não é algo trivial, nem sempre se chega ao resultado desejado, mas pode ser a única estratégia válida, como demonstro neste caso.

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