Velosos

Declaro que sou natural desta cidade do Rio de Janeiro, filha legítima de João de Almeida Pereira e de sua mulher Maria de Melo, já defuntos. // Declaro que fui casada com Miguel Veloso de Carvalho, já defunto, e deste matrimônio […] uma filha por nome Inês Muniz Veloso de Barcelos, a qual [foi] casada com João Pacheco Cordeiro […]

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Preconceitos

Este é o terceiro texto da série que dedico à proposta de uma Genealogia que vá além do simples inventário de nomes, datas e lugares para recriar, com base em fontes primárias – relatos de viajantes, cartas – e secundárias – estudos acadêmicos – , um relato da vida cotidiana de nossos antepassados. Neste texto, sigo abordando o relato do viajante Richard Flecknoe, que visitou a cidade do Rio de Janeiro em meados do século XVII. Aqui trato da cautela que se deve ter ao recorrer a fontes como os relatos de viajantes, pois eles pintam um quadro da vida social de nosso passado com as tintas das culturas desses observadores, o que em geral dava margem a percepções enviesadas e carregadas de preconceito.

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Vida

É minha opinião que a Genealogia deva ir além do inventário de nomes, datas e locais – que podemos extrair de registros paroquiais, civis e legais – para recriar a ambiência e a vida cotidiana de nossos antepassados. Reconheço que isso nem sempre seja possível, pois, à medida que retrocedemos nos séculos, fontes primárias como cartas, diários e relatos de viajantes, que nos dariam um gosto da vida passada, podem inexistir. É por isso que considero uma preciosidade a obra epistolar publicada em 1655 pelo viajante inglês Richard Flecknoe. Ela será tema do primeiro e segundo textos de uma série que publicarei aqui no blogue nas próximas semanas.

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